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sábado, 31 de janeiro de 2009

Match Point, O Furo Final.


Acontece nas novelas, nos filmes, nos livros e até nas trilhas sonoras. E como a vida imita a arte (e vive-versa), a furação de olho acontece na vida real também. E como eu prefiro manter meus amores em segredo , aconteceu comigo também. Só que daquela vez, eu fiz o papel de vilã.
Éramos um grupinho. Mas não éramos todas amiga, tinham as amigas e as conhecidas. E apenas uma era minha amiga e sabia de tudo. Sabia inclusive que eu estava interessada em um cara, um cara que era muito meu amigo. E, coincidentemente, uma das meninas do grupinho começou a gostar dele, mas gostar de verdade. Falava dele o tempo inteiro e morria se ele olhasse para ela.
E eu me sentia péssima com toda a situação. Até que ele me chamou pra sair. E eu fui, lógico.
Apenas ela, a minha melhor amiga não me acusou de fura-olho, porque sabia da verdadeira história. O resto, vinham com mil pedras na mão pra cima de mim. Felizmente, no fim tudo deu certo depois de me desculpar.
Sabe, eu acho o ato de furar o olho muito imoral. Mas no meu contexto, foi eu quem quis ele primeiro, certo ? E nós ainda éramos muito novas, não dávamos valor pra certa coisas, e nem tentava evitar intriga. No entanto, hoje, com 17 anos, eu jamais faria o que eu fiz. A gente amadurece e começa abrir mão de certas coisas pra preservar uma amizade e evitar desavenças. E aprende também: aprende que amizade não se compra em lugar nenhum, e os amigos de verdade que se tem, é possível contar nos dedos !

Texto para o "Tudo de Blog", da CAPRICHO
Na foto (da esquerda pra direira) : Dé, Nath, Lou e Juju.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

aaaah, minha Belo Horizonte.


Hoje é dia 28 de Janeiro. Dia 2 de Fevereiro começam as aulas. E meu desespero também. O terceiro ano tem me deixado com os nervos a flor da pele.
Como se não bastasse a pressão e o desgaste do tão famoso terceiro ano do ensino médio, a futura (mas agora tão próxima) experiência de morar sozinha me atormenta. É, eu sei que algumas pessoa dariam de tudo pra sair de casa, largar pai e mãe para tras e lavar a própria roupa. Mas é inimaginável minha vida de pré-universitária sem o apoio dos meus pais.
Ai gente, é uma fase muito difícil. É um ao de pura preocupação, pura pressão, muito estudo e pouco descanso. É verdade que ninguém precisa parar de viver pra passar no vestibular, mas pra uma canceriana ansiosa feito eu, é praticamente impossível não pensar o tempo inteiro nas questões impossíveis de matemática e até nas possíveis de história e geografia.
Tranqüilidade (tranquilidade, agora na nova gramática) é a única coisa que não esta em mim agora. E pela primeira vez na vida eu sinto medo de uma situação nova. E medo de Belo Horizonte.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Existe vida sem popularidade ?

Claro. É claro também que ninguém dispensa uma boa vida social, mas o status de "eu sou popular" não pode estar completamente ligado à felicidade. O fato de conhecer muitas pessoas (e consiguir agradá-las da maneira que você é) é mais importante do que ser conhecida por muitas pessoas. Entende a diferença? De que adianta ter seu nome na boca de todo mundo, e não ter ninguém para ligar quando sua melhor amiga viaja no final de semana?
Ser popular também pode ter algumas causas e consequências. Você só se tornou popular porque cortou o cabelo igual ao da atriz da novela, ou porque só usa roupas de marca, ou porque tem uma mochila linda. E para continuar a ser popular tem que fazer aquilo que todo mundo gosta e perde o direito mais importante que nós, seres humanos, temos : o direito de ser nós mesmos. As coisas passam a ser superficiais demais, e conceitos como caráter, índole e personalidade se perdem em meio a tanta futilidade.
E as "Dez dicas infalíveis para se tornar popular" ou "Passos a seguir para ser a mais popular" ou ainda "O que é preciso fazer para ser a mais conhecida"? Me intrigam ainda mais. E é a constatação de como a popularidade é um estereótipo, o que você deve parecer e não o que você deve ser.r
É perfeitamente possível ser feliz e de bem com a vida sem ter popularidade. Com alguns poucos (e bons) amigos, a gente descobre de que é feita a amizade. E que o valor das coisas não está na quantidade em que elas vêm e sim no potencial que elas têm.

Texto paro o "Tudo de Blog" da CAPRICHO

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fake, fake meu ...

O próprio nome já diz: FALSO. E nada que é falso é construtivo, muito menos saudável.
Ocultar a identidade real, se passar por Dulce Maria, Harry Potter, Edward Cullen ou qualquer (des)conhecido que seja, não ajuda uma pessoa tímida a se desinibir. Ela só faz o que faz, diz o que diz, porque sabe que não será identificado. Ela pode dizer o que quiser, ser quem ela quiser, o que significa que a própria pessoa não está satisfeita com o que ela. Aliás, criar fakes com o intuito de fazer amizades é, no mínimo, ridículo. É covardia de se assumir, de mostrar que você é, e insegurança de achar que vocês como você (e não como um fake) também pode fazer amizades. Aliás, eu não consigo entender uma amizade que começa com um fake. Qual é a graça de se relacionar e se confessar com uma pessoa que você não sabe quem é ?
Além disso, hoje em dia a internet é usada cada vez por pessoas mais jovens. Por inocência e ingenuidade, muitas dessas crianças acabam acreditando que estão realmente conversando com o Zac Efron, o que provoca uma série de problemas. O melhor mesmo é cada um ser capar de ser quem é, sem máscaras nem fakes para encobrir a realidade.

Texto paro o "Tudo de Blog" da CAPRICHO